18 de janeiro de 2012

O Sonho

Nas asas da noite me entreguei, 
E ao abrir meus olhos para o mundo de dentro, 
Eu então sonhei. 
Estava em um bosque com árvores imensas, 
Cujas copas eu não enxergava, de tão altas que elas eram. 
Ou seria eu com uma altura tão pequena? 
O bosque reluzia uma luz tão dourada, mágica, 
E não parecia ser do sol, e nem sequer o sol era visto. 
A luz vinha de outro lugar, 
Desconhecido, místico. 
Só, eu não me encontrava. 
Dois seres feéricos me acompanhavam. 
Um belo rapaz e uma dama encantada, 
E vestidos de verde eles estavam. 
Eles disseram-me coisas que não lembro mais, 
Ficaram guardadas na memória da alma, 
E o que reinava ali era essencialmente a paz. 
Folhas caídas no chão formavam um lindo tapete. 
A luz dourada era o doce alento dos nossos corações. 
As árvores altas e sagradas eram as paredes, 
De um templo que ressoam ainda hoje em antigas canções. 
Como uma brisa, eu lentamente despertei, 
E antes de abrir os olhos uma voz sussurrou em meu ouvido: 
Daronae, Daronae, Daronae. 
E desde então Darona eu me chamei. 

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