Por
Ladytoad
(Tradução de Bellovesos, disponível no site: www.bellovesos.multiply.com)
Deite-se na grama.
Feche seus olhos e tente sentir os ritmos da
terra.
Sem a visão, você deve confiar em seus outros
sentidos.
Esvazie sua mente de pensamentos mundanos e concentre-se
apenas em sentir e ouvir.
Aproxime sua orelha do chão.
Você pode escutar o movimento dos insetos
ocupados em seu trabalho?
Se você escutar atentamente, as pulsações da
terra viva se tornarão claríssimas.
Permita que elas entrem no seu corpo.
Relaxe.
Deixe que elas se fundam às batidas do seu
coração até seu corpo não se sentir mais destacado e separado da terra.
Permaneça nesse exercício por, ao menos, 15 minutos.
Esse exercício poderá parecer difícil em suas
primeiras tentativas. Ficamos acostumados a andar sobre substâncias feitas pelo
homem, com nossos pés cobertos por solas e protegidos contra a terra.
Esquecemos da conexão que nossos ancestrais conheciam bem. Mesmo em sua
primeira tentativa, você sentirá alguma coisa.
A memória ancestral será forte dentro de você
se você se permitir lembrar. A unidade com a terra é parte de nossa consciência
evolucionária genética. Precisa apenas ser despertada. Quando você estiver
pronto para reingressar no mundo quotidiano, pegue um diário. Anote o que você
sentiu e ouviu. Tente lembrar-se de todas as palavras que você conhece que
possam trazer à vida sua experiência.
Você pode encontrar-se descrevendo sensações
por meio de cores, aromas, sabores. Seu corpo sabe como seus sentidos se
conectam. Permita ao seu inconsciente descrevê-lo para você. Deixe que as
palavras fluam. Confie no que que está dentro de você - não somente naquilo que
seu cérebro lógico, treinado na escola, lhe diz. Na próxima vez que você fizer
esse exercício e o registro no diário, observe sua reação, releia. Veja o
quanto sua nova tentativa foi diferente da sua primeira vez. Esse exercício não
é algo que você vai fazer só uma vez. Deve ser repetido de novo e de novo até
você realmente sentir a conexão outra vez. Você se beneficiará com um nível
mais baixo de "stress", com uma meditação em nível mais profundo, com
uma compreensão maior de si mesmo e do seu lugar no esquema das coisas."
Texto original em:
<http://www.adf.org/rituals/meditations/connecting-with-the-natural-world.html>.
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