Ah é... Distrações... Deixei-me
levar muitas vezes pela distração enquanto escrevia os 30 Dias. Às vezes isso
era bom, porque pensava mais sobre o tema, e certos momentos as palavras vinham
quase prontas na minha mente, por inspiração e intuição. Mas outras vezes era
ruim, porque deixava a distração tomar um rumo que não deveria, e acabava
perdendo muito tempo e às vezes o dia.
O mundo atual nos enche de
distrações, algumas são úteis, outras, definitivamente não. Televisão,
consumismo, internet... Ah essa internet, e em especial, o facebook, esse “mardito”
rs. Por um lado é maravilhoso, pois me aproxima de pessoas que estão distantes
de mim no momento, mas por outro é uma praga, pois prende a atenção por horas
enquanto tenho uma penca de coisas a fazer... É, eu sei que você me entende
rsrs. Quem nunca?
O nosso desafio é saber
distinguir justamente qual distração nos é útil e qual não é. Muitas vezes
estamos tão focados num trabalho ou tarefa que uma distração se torna saudável
e necessária. Sair para caminhar um pouco, assistir a um bom filme, ler um
livro, ouvir uma música, tocar um violão, acessar a internet, muitas vezes
clareia a nossa mente e traz ideias que provavelmente não teríamos se
continuássemos concentrados (e cansados) diante da tarefa. O problema é quando
nos deixamos distrair demais e esquecemos o nosso foco.
Não vejo nenhum problema em pessoas
que gostam de assistir novelas e futebol, o problema é quando a pessoa não vive
sem isso ou quando esse tipo de distrações está fritando seus cérebros... Cuidado
com o que a mídia e a cultura de massa impõem às nossas mentes, olhos e ouvidos.
“Reality shows”, músicas com letras vazias e baixas, consumismo cego, jornais cuja
página principal mostra foto de mulher seminua ao lado de um corpo morto de uma
pessoa... Isso tudo só nos tira a atenção do que é importante e nos idiotiza.
Como diz o velho ditado, “meu ouvido não é pinico”, mas eu acrescentaria “meu
ouvido, meus olhos e minha mente não são pinico”.
Somos afetados de alguma forma
por aquilo que vemos e ouvimos. As imagens, cheiros e sons afetam positivamente
ou não nossas mentes e corpos. E isso não é nenhuma especulação, cientistas já
comprovaram isso. Se você tivesse consciência do que cada coisa que você ouve
ou vê provoca em seu corpo e mente, o que você faria?
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